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terça-feira, 29 de julho de 2008

Imagine que você chega em casa e de frente para o seu portão tem um gato preto. Algumas pessoas poderiam dizer - ihhh... que azar.
Mas e quando você se depara durante 3 dias seguidos com um cão preto, que está no mesmo lugar, latindo da mesma maneira, no mesmo horário?
Será que é uma alma re-encarnada tentando chamar minha atenção? Isso está mexendo comigo, já tinha até marcado de ir com um amigo em um encontro espírita, agora não perco mesmo.


ui!

domingo, 27 de julho de 2008

?

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Gregório de Matos e Guerra



Pica-Flor
A uma freira que satirizando a delgadafisionomia do poeta lhe chamou "Pica-Flor".

Se Pica-Flor me chamais,

Pica-Flor aceito ser,

Mas resta agora saber,

Se no nome que me dais,

Meteia a flor que guardais

No passarinho melhor!

Se me dais este favor,

Sendo só de mim o Pica,

E o mais vosso, claro fica,

Que fico então Pica-Flor

domingo, 20 de julho de 2008

Luxúria

Através de um olhar
algo que me faz pirar
desejo louco de te der
não posso ficar sem você.

Inevitável te sentir
pois para mim
quero mais de você,
necessito prazer!

Mexe com minha cabeça
Será que tenho?
Agora só sinto meu coração,
que bate e bate.

O sangue vermelho das veias
clarece nessa escuridão
trazendo para te luxúria
o vermelho da minha paixão.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Ela dorme, leve de pensamentos, leve de corpo
Ele escreve, pensa, nela que ali descansa.

O que sentes? No que pensa? Por que não me diz?
São as constantes perguntas do homem que lhe cerca neste momento.

Ela é desinibida, algumas vezes ``fria´´, não é possível premeditar suas ações e comportamentos. ``Um ser único, raro´´.

Um anjo no seu sorriso, no seu modo de olhar, na cor da sua pele, na sua maneira de pedir chocolate.

Uma Ninfa, quando remove sua segunda pele, aquilo que esconde suas vergonhas, uma ninfeta na moldura de seu corpo e na busca do prazer.

Uma luxúria, uma tentação, um desejo, um amor, é tudo que ele quer, que ele almeja.

É tempo de chuva

Ele ainda acredita no amor,
a chuva cai.
Ele ainda acredita que o diálogo é possível,
a chuva cai.
Ele ainda pensa que o mundo pode ser melhor,
a chuva cai.
Ele ainda persegue seu amor,
a chuva para.
Ele ainda conversa com as pessoas,
a chuva para.
Ele ainda faz diferença para um mundo mais agradável,
a chuva para.
Ele percebe que seu amor não está mais lá,
a chuva novamente cai.
Ele percebe que as pessoas não querem mais papo, são todos cada dia mais individuais,
a chuva novamente cai.
Ele percebe que já não deseja fazer diferença no mundo em que vive, e como uma gota que cai da nuvem, se deixa levar por um caminho qualquer.

Para muitos chuva é sinal de prosperidade, de sorte. Se você observar em um dicionário comum vai perceber que existem 2 significados básicos para chuva, um seria água que cai das nuves, em gotas. A segunda é uma grande quantidade de coisas que caem.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Uma história de amor proibido

Ela: Karla Rodriguez, Mexicana, muy bela morena, detentora tambien de um corpo escultural e diretora de Recursos Humanos dele.

Ele: Miguel Moreno, Brasileiro (com uma certa aparência Mexicana), moreno, alto, bonito, porte grande e trabalhador da empresa que ela é diretora de RH.

Cenário: Estados Unidos da América, estado do Arizona, cidade de Phoenix.

Eu não estou aqui para discorrer sobre algo semelhante à um capítulo de novela mexicana, mesmo tendo características bastante pertinentes, me dedicarei a traçar apenas fatos e passagens de uma realidade vivida.

Pois bem, uma vez perguntaram à ele se conseguiria passar 4 meses longe de tudo que mais gostava na vida (Família, amigos, praias, farras e as mulheres brasileiras). Sua resposta foi um sim de pronto. Este sim, posteriormente, foi transformado em realização, passou quatro longos meses fora do Brasil.

Estava excitado com a idéia de morar fora, trabalhar e realizar seu antigo sonho de liberdade, mesmo que momentânea.

Existe um caminho muito longo entre o inicio da sua vida em solo norte-americano até o despertar da relação de perigo, prazer, paixão e separação. Pois, irei narrar a partir do âmago desta vivência. Seria eu um inconveniente se não fizesse isso.

A primeira vez que eles ficaram frente a frente foi na assinatura de contrato e na parte burocrática para a admissão na empresa. Apesar de ser algo chato, foi o momento primordial da troca de informações, daquela ajuda pessoal para preencher fichas, do primeiro cheiro, do primeiro olho-no-olho, enfim, a linha de partida.

Após algumas semanas de trabalho iniciado Miguel foi chamado pela diretora Karla até seu escritório afim de tratar de pendências na sua papelada. Ao se deparar com ela mais uma vez, Miguel sentiu que deveria expor, dizer que estava deveras interessado naquela pessoa. Perceba o diálogo.
-Miguel, preciso que você certifique seus dados corretamente nesta ficha
-Pois bem, disse ele.
-Karla, eu gostaria de...
-Diga Miguel
-Não sei como explicar, mas sinto que podemos ser mais que chefe x empregado, eu quero mais que uma relação profissional.

Os dois ficam se olhando sem parar, Karla fica muito nervosa, passa a mão no cabelo, começa a escrever nada com nada e de repente diz:
-Eu sempre fui muito profissional e decidida em tudo que faço Miguel, não serei diferente para tratar deste assunto. Confesso que após conhecer um pouco sobre você, passar alguns dias na sua área de trabalho para verificar como estavam as coisas, lembra? Sinto que necessito de uma aventura na minha vida, sinto que está poderá ser com você.

Mais uma vez, olhos nos olhos, ele se aproxima por um lado, ela vem do outro, corpos juntos, rostos colados, mãos que se acariciam e... pimba, acontece um tremendo de um beijo dignamente latino americano, não descreverei aqui, apenas imaginem.

O relacionamento era sim perigoso, ela uma executiva de RH, não poderia ser vista ou se quer comentada por um relacionamento com um trabalhador comum e que ainda era estudante intercambista. Os encontros eram feitos em horários variados, em lugares distantes, onde ninguém pudesse reconhecer aqueles dois aventureiros, amantes de si mesmos.

O período de trabalho para ele estava acabando, Karla sabe disso e resolve ter uma última conversa com Miguel. Após aproximadamente trinta minutos de palavras trocadas, ambos pareciam desanimados e conscientes de que a aventura chegou ao fim. Um único e demorado beijo selou o fim de uma verdadeira troca de prazer, de uma verdadeira experiência de vida.

Hoje ele mora novamente com os pais, tem a mesma (com alguns poucos detalhes diferentes) vida que antes de viajar.
Atualmente ela continua morando em Phoenix, trabalhando na mesma empresa e de repente, em busca de uma nova aventura.